segunda-feira, 21 de maio de 2012

A tecnologia aplicada à educação de linguagens



Ministério da Educação e Cultura

Programa Nacional de Tecnologia Educacional

Proinfo Integrado

Curso de Introdução à Educação Digital




Projeto de Pesquisa e Aprendizagem
A tecnologia aplicada à educação de linguagens



Autores:
Ana Cláudia Gonçalves
Ivani Gonzáles Trettel
José Marcos de Arruda Sampaio
Taís Buch Pastoriza



Itu-SP
Maio/2012
APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
O principal objetivo desse trabalho é realizar uma discussão teórica sobre a importância do uso de tecnologia no ensino das linguagens em diferentes disciplinas e as possíveis dificuldades encontradas.
Para isto, faremos uma revisão bibliográfica dos autores chave do curso Proinfo: Introdução à Educação Digital e analisaremos as possibilidades a partir das experiências pedagógicas nas Escolas Estaduais de São Paulo do município de Itu-SP, nas quais lecionamos.
Nas propostas pedagógicas sugeridas far-se-á uso de vídeos, mídias sociais, blogs e e-mail.




DESENVOLVIMENTO
A Era da Informação exige o aperfeiçoamento constante e o acompanhamento dos avanços tecnológicos pela sociedade de forma acelerada. A inclusão digital é necessária na atualidade devido às demandas não só do mercado de trabalho, mas ao acesso à informação e aos meios de comunicação atuais como as mídias sociais (Facebook, Orkut, Twitter, etc.). Entretanto, há entraves nesse quesito causado pela:
  • Exclusão social que acarreta na falta de acesso às tecnologias ou aos meios necessários ao funcionamento destas, como a banda larga, por exemplo;
  • Analfabetismo digital termo relacionado à falta de conhecimento, estranhamento e/ou resistência às habilidades técnicas de manuseio da internet.
Portanto, a educação para a cidadania permeia a inclusão digital e o desenvolvimento das linguagens específicas da cibercultura, como afirma RAMAL (2000):
“De forma breve, podemos dizer que o domínio da linguagem, como atividade discursiva e cognitiva, e o domínio da língua, como sistema simbólico utilizado por uma comunidade linguística, são condições de possibilidade de plena participação social. Pela linguagem os homens e as mulheres se comunicam, têm acesso à informação, expressam e defendem pontos de vista, partilham ou constroem visões de mundo, produzem cultura. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de contribuir para garantir a todos os alunos o acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania. (BRASIL, 1997, p. 21).”
            Além do acesso à informação, tornou-se fundamental compartilhar conhecimentos e vivências em redes virtuais, em blogs, redes sociais como o Facebook, Orkut, Twitter, entre outros. A Wikipédia (dicionário virtual livre) é aberta para a contribuição do público em geral, porém é mediado por especialistas que avaliam o conteúdo a ser publicado.
            Dessa forma, a proposta de ensino e aprendizagem é considerar o professor como mediador de situações de aprendizagem que envolva as tecnologias, tão usuais para os alunos, porém que foquem no desenvolvimento de habilidades e competências próprias da sociedade da informação, como objetividade, comunicação, pró-atividade, criatividade, entre outros.
De acordo com SILVA ( ), o currículo pós-moderno deve considerar as tecnologias, as diversas artes e a diversidade cultural da sociedade, pois o currículo linear e sequencial e a aula expositiva não atrai mais a atenção dos alunos devido ao acesso a uma quantidade elevada de informações, a velocidade, a clareza e a objetividade em que essas são transmitidas.
A estratégia do trabalho corresponde a sanar nosso principal conflito, fazer com que os alunos adquiram o hábito de leitura e escrita contextualizado com o seu cotidiano de forma dinâmica, com o uso de tecnologias, da seguinte forma:
  • Na leitura de textos transversais, como a cidadania, disponibilizados em um blog da sala e a possibilidade de realizarem comentários com o professor, que agirá como mediador do debate;
  • Utilização de uma apresentação de PowerPoint que interaja com os alunos, mostrando o panorama do mercado de trabalho e as profissões em ascensão, em que se cria a possibilidade dos alunos contarem suas experiências profissionais ou vivências na família em relação ao tema. A atividade deve ser realizada com os alunos do Ensino Médio na sala de aula ou outro ambiente que propicie a prática;
  • Divulgação dos trabalhos: Apresentação e análise do projeto realizado com os alunos, bem como os resultados alcançados, as conclusões dos debates, relacionando-os à revisão bibliográfica, dispondo ao leitor (expectador) as deduções e conclusões pertinentes ao trabalho com o objetivo de reforçar ou refutar as ideias defendidas, por meio da apresentação de PowerPoint, vídeos ou um blog com artigo de opinião, entre outros;
  • Avaliação: Resultará da somatória das atividades, visando identificar os progressos dos alunos, a interação dos grupos e da sala, o aprimoramento da capacidade leitora e escritora e do senso crítico, entre outros. Também fará parte do encerramento do projeto a auto-avaliação, em que o aluno analisa seu percurso e reflete sobre suas principais dificuldades e avanços.



RESULTADOS ESPERADOS
A chave para o êxito é o planejamento que consiste na estruturação do projeto e das suas etapas, entre os professores e alunos da escola de modo participativo. É importante também que os professores estejam articulados entre si e com a equipe escolar em geral, articulação que possibilita maior apoio para executar o projeto e obter avanços.
Contudo, os alunos e os professores poderão ampliar suas visões de mundo, resultante dessa interação necessária entre professor-aluno, usando de forma  eficaz e segura das TICs disponíveis no ambiente escolar.


















REFERÊNCIAS
BRASIL, Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. 1997. Brasília-DF.p. 21
PROINFO INTEGRADO.
SILVA, Tomaz Tadeu da. O fim das metanarrativas: o pós-modernismo. In: Documentos de Identidade: Uma introdução às teorias do currículo. 2002. 2 ed. Belo Horizonte, Autêntica. p. 111-142.

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