segunda-feira, 30 de abril de 2012

O papel da Escola na democratização do uso da internet



PROGRAMA NACIONAL DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
PROINFO INTEGRADO




PROJETO PESQUISA E APRENDIZAGEM
O PAPEL DA ESCOLA NA DEMOCRATIZAÇÃO DO USO DA INTERNET

 



  
Autores:Carmen Lourdes Bertin e Marco Cesar Rodrigues de Souza

ITU
ABRIL/2012


APRESENTAÇÃO DO TRABALHO                              

O principal objetivo desse trabalho é orientar alunos e professores potencialmente interessados em aplicar as tecnologias no ambiente escolar, visando sanar os diferentes problemas encontrados com a aplicação das Midas Tecnológicas, no quesito ensino aprendizagem.
Queremos aplicar revistas cientificas livros didáticos, jornais, entre outros, como forma de preparar o aluno com relação as normas de redação, edição de textos, formando-os num total LETRAMENTO pessoal, e o aprendizado coletivo.


DESENVOLVIMENTO
A estratégia do trabalho corresponde a sanar nosso principal conflito, fazer com que os alunos adquiram o habito de leitura e escrita contextualizado com o seu cotidiano:
  • A revisão da literatura e outros gêneros: abordagem de teorias e/ou conceitos que fundamentam o trabalho, podendo constituir um ou vários capítulos, na sala de aula e/ou outro ambiente que propicie a pratica;
  • Os métodos e procedimentos utilizados para coleta de dados: é a descrição da metodologia utilizada para o desenvolvimento do trabalho, os procedimentos adotados nas etapas do trabalho no que se referem ao diagnóstico e/ou estudo de caso, o professor irá orientar seus alunos a forma correta;
  • A apresentação e análise dos dados: nesta parte, são apresentados/descritos os dados e a análise dos mesmos, bem como os resultados alcançados, relacionando-os à revisão bibliográfica, dispondo ao leitor as deduções e conclusões pertinentes ao trabalho com o objetivo de reforçar ou refutar as idéias defendidas, artigo de opinião entre outros;
  • As conclusões e/ou considerações finais: referem-se aos dados e resultados encontrados, compreendem o fechamento do trabalho com as indicações e/ou recomendações, sendo utilizada como forma de avaliação individual e/ou em grupo.

RESULTADO
Acredito que planejando, estruturando o projeto entre os professores e alunos da escola, com certeza teremos um ótimo resultado, o que não podemos de forma alguma, entrar num “disk pizza”, querer fazer na correria, atropelando ambientes e formas de abordagem, de forma correta conseguiremos chegar ao sucesso esperado, ALUNOS cientes dos objetivos da escola, usando de forma SEGURA e EFICIENTE as TICs disponíveis no ambiente escolar.


REFERÊNCIAS
E.E Adolfo Augusto de Moraes – Rondonópolis – MT;
PROINFO INTEGRADO – Elaboração e Edição de Textos – Unidade 4;

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A infância e as novas tecnologias


PROGRAMA NACIONAL DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
PROINFO INTEGRADO



PROJETO DE PESQUISA E APRENDIZAGEM

A influência da mídia publicitária na infância







CELIA REGINA CAETANO
VIVIANE CRISTINA ADAMAVICIUS






ITU / ABRIL  2012






A influência da mídia publicitária na infância


Apresentação do projeto

Esse projeto tem o objetivo de descrever os efeitos da mídia  na infância. Durante as leituras e materiais pesquisados surgiu um grande interesse pelo tema, pois percebe-se que a infância é um alvo de fácil acesso de manipulação e fez se necessário um olhar técnico e cuidadoso  até mesmo um projeto que alertasse e defendesse de algum modo a infância, antes que ela se perca totalmente.
Na tentativa de resposta buscam-se formas e alternativas de explicar os efeitos da mídia na infância e possivelmente encontrar soluções que auxiliem pais, educadores, psicólogos, todos os profissionais e pessoas comprometidas com a infância de nossos filhos.
E nessa sociedade que predomina o capitalismo, a obtenção de títulos, status e possuir coisas (“O TER” tem mais valor do que o ser), é muito importante um olhar cuidadoso voltado para a infância, pois dela vem o futuro de uma geração sadia ou não. Hoje infelizmente os pais e professores se preocupam muito mais com o progresso dos níveis escolares do que com o caráter da criança, nunca podemos esquecer que o caráter de uma pessoa se forma na infância através de bons exemplos. Que futuro queremos? Que escola  queremos ter? Inicia-se aqui uma possível luz para essas questões.



Desenvolvimento

Quando falamos em ser criança, lembramo-nos do que? De brincar, correr, pular, jogar bola, fazer de conta = infância. Quando falamos de mídia publicitária, lembramos-nos do que? Tecnologia, informação, acesso a tudo, comercialização, propagandas, massificação de ideias, valorização do “ter”, do “eu posso mais” = mídia publicitária. Uma outra cultura se mostra a nós como sendo o fim dos nossos problemas, pois podemos comprar tudo muito fácil, mas essa cultura nada tem haver com a verdadeira infância. Portanto, a razão de se pesquisar esse tema, é a de poder enxergar uma esperança, pois o fim da infância é o fim do nosso futuro, a infância é algo precioso que precisa ser cuidado, lapidado e formado como uma pérola. Para isso, quais caminhos devemos traçar? Que atitudes devemos tomar como educadores e professores?
Segundo o vídeo* “Criança - A alma do negócio”, o foco da mídia publicitária são as crianças, pois elas influenciam a compra dos pais. Os pais têm o desejo de atender as vontades dos seus filhos achando que isso irá suprir a falta de atenção, diálogo e afeto. A publicidade fala com as crianças todos os dias, a todo momento; enquanto que os pais devido ao corre - corre da vida moderna só tem tempo de conversar com os filhos aos finais de semana.  
De acordo com Carolina Costa : 

"As crianças tornaram-se o alvo principal das empresas, e elas estão obcecadas com o consumo. Crianças de dois anos de idade preocupam-se com a marca da roupa que vestem, e aos seis anos, já são consumidores tarimbados: roupas, calçados, brinquedos, jogos, livros, comida, bebida...A lista é interminável. E não é só feita d eprodutos infantis. as crianças consomem hoje uma gama de produtos e serviços que foram inicialmente produzidos para adultos.Segundo Perrotti, na ausência da influência de mediadores tradicionais como pais, avós e professores, quem define as escolhas das crianças é basicamente o mercado." (COSTA, 2002).

   

Nota-se nesse contexto que os comerciais influenciam muito e de maneira massificadora. A publicidade usa a linguagem que a criança quer ouvir, gerando conflito familiar e incentivando a competitividade. Se tiver a posse de algo, a criança sente-se dentro do convívio social. Consumindo a criança se sente aceita na roda social, tem status, uma marca de campeão. Se não tem ela se considera fora, excluída, inferior às outras crianças.

A autora Carolina Costa também explica que:

"Antigamente, as crianças criavam os regulamentos de suas brincadeiras. Elas inventavam regras para jogos como quebra-cabeças, bolinha de gude e memória. Hoje elas já não têm esse poder. Os novos brinquedos praticamente brincam sozinhos, enquanto a criança apenas assiste. "Não há criatividade infantil que resista a tanta regulação", afirma Edmir Perrotti, pesquisador na área de ciência e informação da Universidade Federal de São Paulo." (COSTA, 2002)

É imprescindível a criança sonhar, fazer de conta, inventar brincadeiras, mas isso quando o desejo vem dela e não de um informe publicitário. O mundo infantil não pode ser manipulado ou destruído por comerciais que pensam somente no capitalismo exacerbado, quebrando código de ética e rompendo a fase mais linda da vida.

            A autora ainda diz:

          "Outro fator importante a ser considerado nesta equação é que as crianças do mundo inteiro hoje - e as brasileiras não são exceção - estão privadas dos espaços que costumavam ser seus: as ruas, as calçadas, as praças e o contato com a natureza." (COSTA, 2002).


Existem outros países que respeitam esse ciclo da vida, com lei severas que são devidamente punidas se não forem respeitadas, mas isso não é o suficiente e o mesmo não acontece no Brasil.
Não podemos esquecer que as crianças são nativas nessas novas tecnologias, entendem mais que os adultos, com isso a mídia aproveita muito bem as oportunidades, visto que a mídia em nosso país tem plena liberdade de expressão sem ética.

De acordo com o texto Nativos digitais X Imigrantes digitais, o autor Fabio Tagnin menciona: 
Nossos jovens não chegaram a conhecer um mundo sem videogames, e-mail e mensagens instantâneas. Não é preciso ir muito longe para afirmar o que diversos estudos confirmam: que os hábitos dos jovens de hoje são muito diferentes daqueles dos seus pais e professores. Eles vêm sendo chamados de “nativos digitais”, que aderem de maneira transparente e automática às tecnologias emergentes, enquanto os adultos são chamados de “migrantes digitais”, aqueles que precisam adaptar-se – não sem alguma dificuldade – às novas ferramentas e novas formas de fazer as coisas.” (Tagnin, 2008, s. p.)

Mas em meio a tudo isso, o que fazer se estamos sujeitos em todo o tempo, não só na televisão, mas através de outdoors, internet, músicas e outros tipos de veiculação publicitária que nossos filhos têm acesso todos os dias. Somos vítimas? Ou as crianças são as vítimas? O que pensar? O que fazer?
Na tentativa de amenizar esse quadro destrutivo da mídia publicitária em nosso país e tentar responder essas questões, temos alguns cuidados que é preciso para país e professores lidarem com essa situação.
Primeiro passo é dar mais atenção ao filho, ter diálogo, um bate papo em momento família, num mundo tão globalizado é possível do celular fazer uma ligação para o filho só para lembra-lo que o ama, pois se você não fizer, não esqueça que: para a publicidade ele tem valor.
Segundo passo é o objeto mais importante da casa não deve ser a televisão ou o computador, e sim o estar junto almoçando ou pelo menos jantando, ouvindo uma música juntos, ou  assistindo um filme.
Terceiro passo é participar da vida escolar dos filhos com intensidade, tentar ir às reuniões, comentar os boletins, fazer festa a cada progresso. Acredito que todos os professores têm esse sonho utópico, de pais participativos e motivados pela vida escolar do filho.
Quarto passo é prestar atenção no exemplo que você é para a criança. As crianças são cópias em miniaturas das ações adultas. Cuidado! Vigie!
            Quinto e último passo é prestar atenção no que os filhos assistem. Assistir juntos, pois não podemos somente proibir a TV e o computador e pronto. Precisamos analisar os pontos positivos dos programas assistidos e conversar a respeito com as crianças.
Enfim, na tentativa de responder as questões apresentadas nesse projeto, desenvolvemos somente uma frase: “Os caminhos que devemos traçar são do bom exemplo, as atitudes verdadeiras, os pensamentos de esperança; sem procurar vítimas ou vilões, sonha-se aqui com uma infância mais humana livre e autônoma.” (CAETANO, Celia, e ADAMAVICIUS, Viviane)
Conclui-se que devemos cuidar do nosso bem maior, herança de DEUS, patrimônio cultural, inocência e sinceridade: Eis aqui a infância brasileira.









Referências Bibliográficas:

COSTA, Carolina. Entre quatro apredes. Revista Educação. Editora Segmento.v. 28. N. 250, p. 44-53, fev. 2002


* Criança - A alma do negócio: http://www.youtube.com/user/pensadorbrasil/videos


TAGNIN, F. Computação 1 a 1: o desafio de guiar os nativos digitais. Blog de Educação digital da Intel. Disponível em: http://blogs.intel.com/educacaodigital/2008/07/computacao_1_a_1_o_desafio_de_guiar_os_nativos_digitais.php > Publicado em: 18 julho 2008.